domingo, 18 de agosto de 2013

Limitada.
Foi a palavra que usei pra descrever como eu me sinto para a terapeuta, quis explicar mais, quis estraçalhar a palavra em significados e quis acima de tudo estar errada.
Vou fazer aqui, o que não me permiti fazer lá, explicar calmamente, sem medo de análises.
Eu estou adorando fazer o que faço, como disse certa vez é o que sinto que fui feita para fazer, mas acontece que não me sinto fazendo de fato;
Não me sinto sendo útil, não me sinto em ação.
A partir dessa consciência, eu me obrigo a pensar o que posso fazer para mudar de posição. Decidi que quero trabalhar, mas não é nada tão fácil assim, principalmente para uma garota que não tem nenhum curso extra. Decidi estudar em algum curso como prioridade secundária, e o curso escolhido foi Contadora de História mas a decisão não facilitou a busca por vagas abertas (e em bom custo beneficio) de fato;
Eu gostaria de ter condições de fazer o que eu quiser, mas sempre uma chuva de realidade me atinge.
Dinheiro infelizmente é sim muito importante.
Felicidade infelizmente é sim super estimada.
E o campo da realidade e da ilusão ainda permanecem bem afastados.

Será que realmente quando não conseguimos fazer alguma coisa é porque não queremos de verdade, ou será que somos engolidos pela realidade e sufocados pela falta de facilidade que tudo tem na vida ?

Eu tinha mil assuntos para falar, eu tinha poesias e tinha também amarguras. Mas deixei tudo pra lá, pra falar do sentimento de incompletude que me ronda mesmo quando estou no meu melhor humor.

Abraços !


2 comentários:

  1. Credo, eu ia escrever sobre isso. Mas uma evidência daquele negócio de intuição.

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  2. Podemos acrescentar esse negócio de intuição para nossa pauta de "coisas para escrever sobre" haha

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