domingo, 9 de fevereiro de 2014

Tem amigos Mel?

Em algum ponto do convívio, logo depois de criar apelidos, saber os hábitos e os gostos particulares, nos descobrimos amigo de alguém. Partilhamos nossos pensamentos, com o cuidado em separar assuntos que cada amigo se identifica da sua maneira. Mostramos o que fazemos quando estamos sozinhos e por vezes passamos a fazer essas mesmas coisas, mas agora muito melhor acompanhado. Oferecemos nosso ombro, nosso abraço, nossos beijos e nossa atenção. Ganhamos um sorriso, o que já vale completamente a pena.
Não que eu seja bajuladora (afinal, detesto essa gente), mas meus amigos, ah meus amigos, possuem toda a ternura de que meu coração dispõe. Me pergunto as vezes, se nessa relação tão vital, cabe alguma negatividade, minha resposta é sempre não. Pode ser que os laços criados sejam mais imaginários do que a minha solidão gostaria, mas dentro do iMAGInArio se esconde alguma coisa, alguma coisa que faz tudo funcionar.

Entre coisas que dizemos, e coisas que eles simplesmente sabem.
Entre aquilo que eles dizem, e aquilo que simplesmente sei.
Fica tudo aquilo que não segrega.
E mais, fica aquela sensação profunda e reveladora de (re)conhecer uma alma, uma pessoa.


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