quinta-feira, 16 de maio de 2013

Você é o estranho que eu quero confiar

Isso vai ser errado e eu vou me arrepender. 



quinta-feira, 9 de maio de 2013

Antônimo de amor

Eu não sei mais qual fruto está preso a tua árvore.
Eu não noto as vibrações daquela guitarra velha.
Eu não sei se me lembro.
Talvez você fosse João. Talvez fosse José.
Não sei.
Não lembro qual a primeira palavra que me disse, assim como não lembro o número do celular que tantas vezes disquei.
Não sinto falta dos abraços, porque não me lembro deles.
Ontem pensei em mandar uma carta dizendo que estou bem. Mas qual é mesmo o seu endereço ?
Pisco os olhos, tento de novo, mas está tudo em branco.
Falando em olhos, os seus, tinham um tom que eu gostava. Ou será que eu gostava do tamanho. Sim, o tamanho. Ou será que era a intensidade ?

Você pode dizer coisas idiotas. Pode sacramentar que me odeia. Pode raramente ficar sóbrio.
Não importa, porque o antônimo do amor, não é o ódio baby.

Não ser lembrado, não ser sentido, não fazer diferença. Isso dói. Esse é o antônimo do amor.