quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

11 coisas

A maneira certa de se fazer isso, pelo que eu vi no blog da Katie, seria falar sobre 11 coisas aleatórias, colocar uma foto minha, elaborar 11 criativas perguntas e passar para  que alguns amigos respondessem. Mas não tenho tantos amigos dispostos a responderem. Portanto só vou ficar com a parte das 11 coisas e da foto.


                                           Acho que essa sou eu.

1- Quando eu era pequena, eu fingia que tinha uma amiga invisível, eu achava muito atrativo essa história de amigos invisíveis.
2- Eu adoro desenhar, embora não saiba. Meus desenhos prediletos são de olhos, e minha cor predileta de olhos, é amendoados profundo.
3- Quando fico nervosa, falo tão rápido que não sai palavras, sai apenas alguns grunhidos impossíveis de se entender.
4- Gosto de começar um jantar pela sobremesa, é minha parte favorita e tenho medo de não aguentar come-la se deixa-la por último.
5- Como todo dia com o mesmo prato e o mesmo talher. E meu copo favorito é da Cinderela.
6- Tenho memória falha para fatos do cotidiano, não presto atenção nos rostos das pessoas do ônibus, não presto atenção em placas, e sou péssima para datas de aniversário. Mas gosto de pensar que lembro dos fatos realmente importantes. Por conta dessa minha falha nas lembranças gosto de ter sempre muitos cadernos, agendas e diários onde posso anotar tudo, e coordenar meu afazeres.
7- Detesto sapato, gosto de estar descalça o quanto de tempo eu puder. Apesar de ouvir minha mãe a vida inteira dizer "calça seu sapato Melisa", nunca a obedeci.
8- Tenho muito ciúme das coisas, das minhas coisas. Tento esconder essa minha característica. Não sei se consigo fazer isso com o sucesso que gostaria.
9- Gosto dos livros da Nora Roberts mais que tudo. Gosto das minhas coisas. Quando ouço minhas músicas prediletas, ou assisto meus filmes prediletos sinto como se estivesse voltando pra casa.
10- Estou trabalhando em aprender a cumprir promessas.
11- Falei, falo e sempre falarei sozinha, uma boa prática para quem gosta de diálogos.

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Espelho, espelho meu, existe alguém nesse mundo com mais borboletas na barriga do que eu ?

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Caindo na toca do coelho

Uma noite escura.
O único lado verdadeiro da lua, é aquele que não podemos ver.
Os punhais estão me fazendo sangrar.
Hey amigo, pode me ajudar ?
As pessoas são suas amigas até arranjarem algo que possa te ferir.
Fique calmo, se doer, elas ainda estarão lá para ajudá-lo.
Descendo cada vez mais.
Cuidado, alguém pode tirar seus órgãos enquanto você sonha e trocar por escambo.
Siga o coelho branco.




terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Sonha sentindo.

"Eu sento á mesa ao seu lado, a mesa vermelha, faço nosso lanche, e você reclama da má qualidade do mesmo. Abrimos nossos Yakults e eu abro o seu justamente da maneira que você não gosta. Subo no sofá e peço que me carregue de noiva, você me carrega e me gira. Não quero te soltar. Tudo está normal. Até que acontece de novo, de maneira diferente, mas de novo. A mesma sensação. O mundo desaba. Aquele aperto no coração que eu sentiria mesmo depois de acordada. Penso que não deveria ter te soltado. "

Meus olhos se abrem.

Sente sonhando.

- Se você não me queria aqui, por que me convidou ?


- Eu queria sua companhia, mas não queria te tratar bem, você não merece.

- Mas eu não quero ficar aqui sendo mal tratada.

- Meus pais estão de tratando como filha deles, e eu, estou te tratando da melhor forma que posso.


- O fato é que você não me olhou a viagem inteira, e todas as palavras que saíram da sua boca pra mim e pros outros, foram ácidas.

- Olha eu queria olhar pra você perto de mim, queria te sentir comigo um pouco. Mas não quero ser seu amigo, nem te tratar bem, nem a você e nem aos outros.

- Então está bem, faremos um acordo. Eu fico quieta o quanto eu puder e você tenta não me olhar com esses olhos cheios de rancor.

- Se você me fizer esse favor de não abrir a boca, eu posso pensar no seu caso. Agora coma isso, que sei que você estava com fome.
Serious, i'm  mental problem.
Os momentos que sinto urgência em ter alguém que possa me proteger, estão ficando constantes e vagos.
Estou ficando vaga. Existe um longo e fundo espaço entre o momento do dia depois que você me deixou e agora. E a linha que separa esses momentos não é nem um pouco tênue. Estou aprendendo aquelas coisas que eu nunca quis aprender. Coisas de adulto. Ter autocontrole é uma dessas coisas. Arcar com suas consequências é outra. Oh, como detesto essa coisa de virar gente grande, metaforicamente é claro.

Tive sonhos confusos, e lembrei da data de hoje antes mesmo de abrir os olhos. Meu coração quer dizer um milhão de coisas. Mas meu cérebro disse que nenhuma delas tinha importância no mundo dos adultos. Então irei calar minha alma, e calando-a ficarei do lado negro do arco-iris. Pelo menos por hoje.  

quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Eu detesto ter que ser forte e controlada.
Eu não sou forte e controlada.
Quando minhas pernas querem ceder, e minha voz sair trêmula
eu só quero correr pra você e ficar segura.
E permanecer assim por semanas.

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

O chão de madeira tende a ceder.
Os cupins deixaram de comer a velha tábua
e passaram a comer cada parte do seu cerebelo.

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Talvez esteja atrasada para comemorar o fim do pôr do sol,
mas meus relógios estão quebrados, por isso meu cuco não tocou.
Tão leve quanto uma nuvem carregada, pronta para a tempestade
andar cada vez mais rápido em direção a nada.
Eles disseram que com menos de um metro e sessenta, e meus olhos curiosos,

pareço uma fada. Mas acho que pareço apenas uma pequena sombra,
feita de um pequeno arbusto.
O relógio marca 21:12
O tempo marca a desintegração dos segundos, e os avanços dos minutos.
O meu coração marca sua marca.
Sua marca é grande demais para meu pequeno arbusto.
Desculpe o atraso.
Tenho corrido atrás do pôr do sol
E o cuco anuncia a sua segunda chance de nunca ter me conhecido.

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Estetoscópios e outras drogas

Eu detesto ter que ir a médicos, eles me deixam com medo e preocupada.
Ontem fui a uma consulta, e além de que vou ter que fazer alguns exames, consegui um retorno com a mesma médica e um provável tratamento psicológico que me fará ter que enfrentar o consultório toda semana.
Apesar de necessário, isso não me agrada muito. Mas se tem uma coisa que aprendi a duras penas é que, as coisas que são normalmente boas pra gente, não nos agrada.

Outra coisa que não me agrada, e nunca me agradará e ter que tomar café da manhã as seis da manhã, isso não é hora de comer. Isso não é hora nem de estar acordado, mas essa é a vida dos seres humanos anyway. Mas como todos sabem, o café da manhã é a refeição mais importante do dia, e mesmo que eu tenha fingido por anos, não ser desta maneira, é desta maneira que é.

Eu tenho também um pequeno probleminha com as pessoas. Melhor dizendo, elas tem algum tipo de probleminha comigo. Eu tento ser gentil com aqueles que eu gosto e são esses que me deixam na mão. Os que eu nem me esforço pra ser legal, sempre se importam muito mais comigo. E isso sempre foi assim, não é uma particularidade do agora. E eu ? bem, eu sempre reclamei disso, mas continuei com essa imbecilidade, ou gentileza, como preferirem. Hoje em dia, eu não apenas reclamo. Eu reclamo e brigo, xingo, me imponho, mas nem por isso gosto de toda essa situação.

Outra coisa que eu não gosto é passar o dia todo com sono, por não dormir na hora certa. E é isso que acontecerá amanhã, se eu não parar de falar de todas as drogas da minha vida.

Portanto, abraços.

Facas em punho e pés para fora de casa

Tem um monte de coisas que eu sei como são, mas não é por que sei como as coisas são que tenho que gostar delas. E essa coisa de não gostar e mesmo assim ter que ser do jeito que é, me deixa nervosa.
O sentimento de agora, não é mais tão perturbador. Quero dizer, me acostumei a sentir tudo isso em relação a você. Aquele velho ditado, não há nada na vida que agente não se acostume, parece bem cabível. Se eu nunca mais ouvisse seu nome, e nunca mais te visse, esses sentimentos se tornariam ainda mais ordinários.
Pena que, toda a sequencia que eu criei da minha vida sem você, fique estremecida quando seu nome é citado ou quando sua imagem fria e esguia aparece, ou mesmo em ver um membro de sua família.
Todos dizem que fugir não é a solução, eu mesma digo isso.
Mas ninguém entende que é minha única saída. E se isso de fugir do que agente mais ama, tem dado certo pra você, talvez dê certo pra mim.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Tem algumas coisas que eu gostaria tanto de escrever,
mas acho que são coisas que posso apenas pensar.