terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

O tempo finalmente está acabando

Prometo embrulhar todos os meus sonhos e te enviar por sedex.
Se você prometer enviar os seus de volta.

O único problema amor, é que as coisas são tão volúveis, e sou tão suscetível a novos rumos.
Você vai ter que confiar em mim pra voltar a sentir o universo por baixo da pele.
Não se deixe morrer pelo medo de não dar certo.
Não fique como um cachorro sem dono com esses grande olhos me fitando, eu não vou te esperar pra sempre.


Sobre a moto que virou bicicleta, sobre o príncipe que virou sapo, sobre eu e você.

Nem todo meu vocabulário e nem toda a minha cartela de emoções dão conta de expressar o quanto eu gosto de você. Acontece que o tempo é algo tão improvável e misterioso que corrói e deixa lacunas, faz o infinito acabar no minuto seguinte.


Sempre quis rimar

Nessa brincadeira de não-quero
perdi mais uma vez.
Palavras complicadas mas o olhar sincero
e eu não pude ver com tanta nitidez.
Digo que não preciso
que amizades novas não quero fazer
Mas o destino um tanto impreciso
mostra o verdadeiro jogo,
e isso eu tenho que reconhecer. 



terça-feira, 11 de fevereiro de 2014

Tenho alguma coisa muito contra verdades absolutas, tudo pra mim depende da perspectiva. 

domingo, 9 de fevereiro de 2014

Tem amigos Mel?

Em algum ponto do convívio, logo depois de criar apelidos, saber os hábitos e os gostos particulares, nos descobrimos amigo de alguém. Partilhamos nossos pensamentos, com o cuidado em separar assuntos que cada amigo se identifica da sua maneira. Mostramos o que fazemos quando estamos sozinhos e por vezes passamos a fazer essas mesmas coisas, mas agora muito melhor acompanhado. Oferecemos nosso ombro, nosso abraço, nossos beijos e nossa atenção. Ganhamos um sorriso, o que já vale completamente a pena.
Não que eu seja bajuladora (afinal, detesto essa gente), mas meus amigos, ah meus amigos, possuem toda a ternura de que meu coração dispõe. Me pergunto as vezes, se nessa relação tão vital, cabe alguma negatividade, minha resposta é sempre não. Pode ser que os laços criados sejam mais imaginários do que a minha solidão gostaria, mas dentro do iMAGInArio se esconde alguma coisa, alguma coisa que faz tudo funcionar.

Entre coisas que dizemos, e coisas que eles simplesmente sabem.
Entre aquilo que eles dizem, e aquilo que simplesmente sei.
Fica tudo aquilo que não segrega.
E mais, fica aquela sensação profunda e reveladora de (re)conhecer uma alma, uma pessoa.