terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Today, better than yesterday

Gostaria de falar sobre mais coisas, e tenho que aproveitar enquanto as palavras estão vindo, neste cérebro jovem porém cansado.
Gostaria de falar sobre como eu tenho gostado de aprender coisas que nunca imaginei aprender, por achar que era muito difícil pra mim. Fiquei orgulhosa dos meus B's (que significa bom) nas matérias de matemática, química, física e biologia. Fico orgulhosa de estar aprendendo inglês sozinha, e a cada tradução que eu acerto, fico realmente feliz. Bem, a parte do violão, está meio complicada, esqueci boa parte do que aprendi, mas não tenho preguiça para aprender tudo de novo.
O meio que eu achei para me reerguer foi o aprendizado, tudo que eu aprendo me faz melhor, mais contente e me torna uma nova Melisa. Determinada, atenta, que termina o que começa, e cumpre seus objetivos.

De novo

Quando as peças do quebra-cabeça parecem nunca se encaixar e aquela estrela no céu, não produz tanta luz assim. As vezes eu me sinto tão fraca, que falo compulsivamente coisas que já estavam guardadas e supostamente, supostamente, esquecidas. Minhas mãos e meu corpo ficam desordenados e eu começo a tremer, eu preciso apenas ser aninhada, ser olhada e ser cuidada. Tudo é uma questão de atos e consequências, mas só por um segundo tudo não podia ser uma questão de amar e ser amado ?
Você sabe o que eu preciso, quando minha cabeça, meu corpo e meu coração já não sabem.
Eu descobri que sou forte, e posso aguentar tudo isso, posso e vou.
Mas as vezes, queria deixar de ser forte e correr até lhe encontrar, até encontrar a paz, até ficar no silêncio sem ter medo.

sábado, 24 de dezembro de 2011

P.S: Eu ainda amo quem você costumava ser.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Sempre tive admiração por algumas pessoas, que eu encontro por aí, gosto do que elas dizem sobre a vida.
Acabei de ler um texto de alguém genial, o que me fez querer ficar pensando sobre tudo que li pelas próximas 24 horas. Porém nas próximas 24 horas, será natal, estarei com minha família fingindo um monte de sentimentos e realmente sentindo outros. Não estou nem ligando pra esse natal, por isso não estou ligando também para a bolha que está me impedindo de pisar no chão que surgiu repentinamente na sola do meu pé, em plenos dias natalinos.
Meus pais certo dia me disseram que sou uma pessoa ruim. Será mesmo ?
Boa ou Ruim ? Na verdade acho que sou boa e ruim. E até pode ser que a porcentagem de ruindade seja maior que a de bondade. Whatever.


quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Eu queria tanto sumir.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Dia de compras de natal e me peguei querendo lhe dar de um presente, um porco, custaria apenas 3,50 e eu acho mesmo que você gostaria muito disso.
Mas não pude comprar-lhe.

Pelos últimos acontecimentos, esqueça essa merda desse porco.
tchau ;*

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

E sabe o que me deixa com raiva mesmo ? É as pessoas não me conhecerem, não saberem os meus ideais e as coisas que seria capaz (ou não) de fazer. Elas mal percebem o quanto eu me preocupo com toda essa merda, acham que eu só faço bobagens e pronto. Não. Eu me preocupo, ainda. E a droga das lágrimas, não é uma personificação de fraqueza como vocês acham, as lágrimas são de raiva, as lágrimas na verdade são os socos na cara que eu gostaria de distribuir por ai, mas não posso.


sábado, 3 de dezembro de 2011

Algumas pessoas sofrem mudanças drásticas na vida.
E essas mudanças vem grudadas com consequências.
Essas coisas com jeito de cola permanente, que grudam e não saem nunca mais, chamadas consequências podem vir de muitos jeitos.
Eu não ando conseguindo escrever.
Escrevo, mas nada que seja pertinente.
E isso me deixa meio claustrofóbica. É assim que chamamos que tem fobia de confinamentos ?
Estou altamente confinada no meu intimo, a ponto de não conseguir me expressar (como sempre fiz) por meio das palavras.
Não sei quando minha alma, falará novamente.
Pode ser que nunca mais fale, já que você levou consigo, não só minh'alma como meu coração.

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Na arte de ser inconstante, na arte de contar cada segundo e mesmo assim não ver o tempo passar.
21 de novembro de 2011.
21 de
novembro de
2011.
Um ano se passou, um pouco mais, e nada mudou.
Não mudou ?
Ah claro, tinha me esquecido de todas essas inesquecíveis mudanças externas na maneira do ser e do pensar.
Mudanças externas.
Todo o resto continua o turbilhão incontrolável dentro de mim.
Minha mãe diz que isso, chama-se adolescência e apenas isso.
Eu já acho que deve ser infantilidade mesmo, mas essa minha opinião se deve a resistência em deixar a infância. Bem, seguindo outra arte, a de falar e não falar nada, de querer explicar tudo, sem dizer as coisas de uma forma a se entender, vou embora.

sábado, 19 de novembro de 2011

Minhas malas estão quase prontas.
Ao invés de roupas, estou levando, lápis de cor, canetinhas e papel.
Ao invés de alguma companhia, estou levando suas anotações.
E lá vou eu.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Estou como aquelas personagens de filmes dramáticos, que sempre estão com a maquiagem borrada, um café ou chá nas mãos, ouvindo um jazz ou blues deprimido, que nunca tem uma noite boa de sono, e que passa horas da vida, procurando alguma inspiração pra viver a mesma.

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

isto é meu declínio. 
medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo
medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo
medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo medo

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sabe o que ainda estou fazendo aqui ?
Olhando por você como disse que sempre faria.
Fazer coisas em sequência, muito bem pensadas e passadas mentalmente para não esquecer, têm me ajudado. 

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Admito que fui pega por pensamentos românticos e jovens, sobre o amor
e a esperança. Admito que estou louca pra ter uma daquelas atitudes impulsivas
e sem sentido. Isso tudo por que eu te amo. E queria que estivesse em casa.

domingo, 23 de outubro de 2011

Certamente


A pressão nas minhas têmporas, me deixa um pouco confusa, mas se posso conviver esplendidamente com a classe medíocre, posso muito bem conviver com isso.
Esta classe me levou a acreditar por diversas vezes, que uma vida de mentiras, poderia ser atraente. E eu, nada inteligente, fui sendo, o que me propuseram ser. Claro que quando você se encontra em um ambiente favorável, que te instrui a acreditar em si mesmo, fica mais difícil de ser pego por essa corja. Mas infelizmente esse não era meu caso, meu ambiente não era lá muito favorável, diria até que era propenso a criar súditos da sociedade, e de maneira nenhuma, culpo minha família por isso, eles eram tão pouco instruídos quanto eu.
Coisas de grande importância, eu com certeza, aprendi.. Como: a roupa que você veste diz tudo sobre você.
Nunca, diga a verdade, pode magoar alguém. Para que tentar algo novo ? você nunca vai aprender mesmo.
É caros leitores, a autora deste texto, não era muito inteligente, ainda não é, na verdade.
O fato é que não aprendi o que deveria. Acho justo que a vida queira me ensinar, e por mais, que eu grite, não, não quero aprender nada, acho justo.
Vocês não acharam que ia ser uma coisa simples, não é ?
Ora, vamos lá, vocês sabem como a vida adora ter suas dificuldades. Ou o ser humano é quem gosta. Tanto faz. Contudo um dos meus tantos adjetivos, é que nunca em hipótese nenhuma, acredito que eu consiga alguma coisa. Simplesmente acho que não sei, e nunca saberei, está fora de minhas habilidades natas.
Algumas vezes, súbitos dias de crença em mim mesma, acontecem, mas com a mesma velocidade que aparecem, somem.
Por mais que eu ache mesmo que eu seja boa, digo no sentido de boa com as pessoas, sei que na verdade sou uma completa egoísta, tanto quanto todo mundo. E por mais que eu quisesse mesmo, ser eu e alguém, apenas o que eu consegui ser até hoje, foi eu e eu mesma. Eu e o fracasso de mim mesma.
Como me disseram, terei agora, muito tempo para me achar, e quando conseguir, voltarei, mais forte.
Mesmo com essa pressão idiota, nas minhas têmporas, é hora de se arriscar.
" Quem se arrisca, ganha"



quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Alicerces

Olhe para nós, crianças que não acreditam no amor.
Crianças, machucadas e com medo.
Olhe para nós, procurando conhecer as pessoas
quando não nos conhecemos.
Olhe para nós, punhos cerrados e palavrões na boca
gritando, xingando nossos irmãos.
Olhe para nós, pessoas magoadas, que são capazes de não sair mais da cama
suplicando por paz.
Olhe para nós no circulo fechado da vida.
Olhe para o que nos transformamos.
Olhe para o que gostaria de ser.
Olhe para tudo.
Olhe para mim, uma menina que gostaria de poder voltar.

domingo, 16 de outubro de 2011

O telhado da casa está desabando,
só  posso ergue-lo com trabalho e esforço.
Mas está chovendo esta noite, talvez o erga amanhã,
adoraria sentir pequenas gotículas molhando meu rosto hoje.
Dizem que a chuva limpa a alma,
e minha alma está precisando ser limpa.
Tudo foi mais fácil quando você me ajudou.
Lembra ?
Telha por telha, nosso lar, nosso sólido lar.
Nosso sólido lar, destelhado.
Talvez você não queira mais ter um lar.
Mas talvez queira apenas vê-lo inteiro quando voltar.
Nosso sólido lar está destelhado.


sábado, 15 de outubro de 2011

Aquilo que se quer

Um minuto a mais no seu dia, seria o suficiente para mudar o que deu errado ?
E para fazer alguém saber, que é amado ?
Os anos, os dias, as horas, os minutos, o tempo.
Você deve ser esperto o suficiente para saber usa-los a seu favor.
Tem as opções de escolher, ser fraco ou ser forte.
Tem as opções de escolher usar o tempo, a seu favor ou contra você.
Vamos lá, tire férias, escolha com sensatez. Você é responsável por aquilo que escolhe
e deve saber aguentar as consequências.
Não se pode ter tudo que se quer.
As vezes não se pode ter só aquilo que se quer.
A escolha está nas suas mãos.
A sua vida está nas suas mãos.
O que vai querer ?

Cheiro de chuva

A chuva cai, abrí a janela para que todo esse sufocamento saia do meu quarto.
O dia demora passar, quando você prefere ficar quietinha.
Comer pra aliviar, não é tão boa alternativa.
Assistir as porcarias da TV, já não me agrada mais.
Dormir seria ótimo, se estivesse com sono.
Tomar um café ou chá quente talvez me dê energia.
Talvez.
O fato é que, não importa o que eu faça,
não ficarei menos triste.
Não importa o que me digam, não quero sair desta cama.

-Vai passar Melisa.
-Você é jovem Melisa.
-Para de drama Melisa.

Você só pode achar que sabe o que diz, quando se refere ao teus sentimentos.
Não há quem saiba o que é que estou sentindo.
De qualquer maneira, voltarei a minha cama.

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Correndo em um labirinto
não consigo achar a saida.
Meus olhos não podem me ajudar.
Nada pode me ajudar.
Eu estou tão triste.
Preciso sair daqui, tudo neste lugar me lembra você.
Não é algo que vocês possam entender.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Um príncipe e uma raposa

''Assim o pequeno príncipe cativou a raposa. Mas quando chegou a hora da partida, a raposa disse:
- Ah! Eu vou chorar.
- A culpa é tua - disse o principezinho . - Eu não queria te fazer mal; mas tu quiseste que eu te cativasse ...
- Quis - disse a raposa
- Mas tu vais chorar! - disse ele.
- Vou - disse a raposa.
- Então, não terás ganho nada!
- Terei sim - disse a raposa - por causa da cor do trigo.
Depois ela acrescentou:
- Vai rever as rosas. Assim, compreenderás que a tua é única no mundo. Tu voltarás para me dizer adeus, e eu te presentearei com um segredo [..]

E voltou, então, à raposa:
- Adeus ... - disse ele.
- Adeus - disse a raposa. - Eis o meu segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração. O essencial é invisível aos olhos.
- O essencial é invisível aos olhos - repetiu o principezinho, para não se esquecer.
- Foi o tempo que perdeste com tua rosa que a fez tão importante.
- Foi o tempo que eu perdi com a minha rosa ... - repetiu ele, para não se esquecer.
- Os homens esqueceram essa verdade - disse ainda a raposa. - Mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas. Tu és responsável pela tua rosa ...
- Eu sou responsável pela minha rosa ... - repetiu o principezinho, para não se esquecer.''
Pode sentir o que estou sentindo ?
Pode ouvir meus pensamentos ?
Pode ouvir o que eu digo, com minha doce voz ?

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Eu só queria pedir humildemente, ajuda.
Ajude-me.

domingo, 9 de outubro de 2011

Parte 2

Acho um pouco engraçado separar as coisas, em parte 1 e parte 2,
me sinto como se estivesse escrevendo no meu próprio livro separando-o em
capítulos, acreditem vocês que um dia farei isso mesmo de escrever um livro.
Mas existe uma dúvida eterna, em ficção, romance ou autobiografia ..
Eu gosto de invetar umas coisas meio malucas, mas tinha uma certa estória que queria escrever ..
Sei lá.
Se tem uma coisa que me deixa um bocado contente, é conhecer histórias.
Como gosto disso, mas aquelas boas, sabem ?
Acho que uma profissão boa pra mim, seria crítica de histórias. 
Eu sairia por ai, conhecendo pessoas e suas histórias, e ao fim daria minha
opinião sobre como ela se saiu, e como acho que ela deveria fazer.
Pensando bem, o que eu escolhi fazer pra minha vida (psicologia)
é isso na verdade, não é ?
Só que agente diz o que psicologo faz de uma maneira mais adulta,
hm .. um critico de histórias, é um psicologo mais descontraído.
Engraçado é pensar que estou escrevendo mesmo, essas bobagens que estou pensando agora
e mais engraçado é pensar que vocês não vão entender nada, quando lerem e por fim
ainda me julgarão maluca.
Acho que a pessoa que pode sossegar minha cabeça
chegou. Tchau pra vocês.

Parte 1

Sabem, eu penso sobre muitas coisas durante o dia,
sobre muitas mesmo. Algumas eu quero mesmo pensar,
mas outras coisas, são involuntárias.
Essas coisas que são involuntárias e que fico pensando,
quase sempre, acabam por me irritar.
O meu problema é que quando eu estou irritada com uma coisa
eu estou irritada com tudo.
Como por exemplo em todos esses dias que se passaram.
Estou tão irritada que queria me jogar em alguma piscina,
para quem não sabe, isso significaria, morte para mim,
porque não sei nadar. Simplificando tudo afinal, fico tão irritada que quero morrer.
Não sei se fico exatamente arrependida em ter esse tipo de pensamento,
mas no geral, não gosto de pensar coisas assim.
Eu não tenho nada pra falar,
mas o fato é que preciso estar aqui escrevendo
caso eu não queira ter uma crise de choro, que vai
tirar meu folego e me deixar com dificuldades pra respirar.
O problema não é exatamente chorar, ou a dor que vem de um lugar secreto dentro de mim,
o problema é que começo a perder o folego, que eu já não tenho
e é realmente desconfortável.
Não vou parar de escrever, até saber que não corro mais o risco
de ter essa coisa chata, que acabei por me acostumar a chamar de crise.
Mas provavelmente estou errada em chamar a coisa que me acontece, assim.
Hoje é domingo.
Antigamente esse dia me deprimia.
Agora, todos os dias me deprimem.
Não é uma coisa tão ruim, quando você cai na rotina de estar deprimido.
Já não faz diferença, consigo até, ficar contente, dentro da minha tristeza.
Não sei se podem entender ..
mas eu encontro alguém dentro de mim, que quer se fazer de contente e lá está
uma menina contente por algum tempo.
Isso vai ficar ruim para as pessoas lerem, muito extenso ... Ah ninguém lê isso aqui mesmo.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Eu prometi.
Olhei para dentro de mim, e prometi.
Não ia mais sentir aquilo, chorar por aquilo, viver por aquilo.

quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Merda de vida

Por que ninguém me ensinou nada na vida ?
Por que ninguém me ensinou as coisas que hoje eu deveria saber ?
As pessoas são ruins.
As pessoas são uma bosta.
Elas passam o tempo assistindo TV e procurando uma felicidade que não existe.
Eu nunca quis saber o que eu sei sobre elas.
Eu nunca quis saber o que elas podem fazer, e não venham me culpar pela bosta de pessoa que eu sou,
sou igual a você.
Você acha que eu vi todas aquelas coisas, e hoje sou uma pessoa melhor com tudo aquilo e não me lembro delas, porque de coisas ruins não preciso lembrar ?
NÃAAAAAAAAAAAAAAO.
Eu lembro, lembro, porque fincaram na minha memória.
Eu lembro, porque doeu. Ninguém nunca serviu pra nada.
Só pra dizer:
-Seja educada Melisa.
-Tenha modos Melisa.


Eu tô cansada de cobrarem de mim.
Foi só isso que fizeram a vida toda.
Enquanto que eu só esperava, aprender.
Eu detesto onde estou, com quem estou, o que estou fazendo.
Eu detesto o que eu como, onde eu moro e o que eu falo.
Eu detesto essa merda de vida.

segunda-feira, 26 de setembro de 2011

Penumbra

''Eu tenho uma ideia diferente de paz, do que a que você tem.
 Eu acho que paz não é o momento em que você está tranquila, ou sem problemas.
Acho que a paz, vem em forma de suplica, como no momento em que você tem tanta dor,

está sofrendo tanto que implora, por um segundo de paz.''

Voando

Corra, com agilidade.
Corra e pule, em menos de um segundo o chão estará sob seus pés.
E você poderá sentir o vento, como algo que suga a alma.
Voe, não olhe para baixo, nem para tras.
Veja os pássaros que um dia você invejou.
Sinta a paz, que por finitos segundos invadirá seu corpo.
Voe.
Agora, feche os olhos, tente não pensar, não sentir medo.
Apenas voe.
Em menos de um segundo
você estará sobre o chão.


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Só mais uma vida sem pulso.

Eu me pergunto, tantas vezes, por que eu faço isso.
Por que eu faço coisas, que eu não quero fazer ?
Por que eu fico em um lugar, que não quero ficar ?
Digo coisas que não quero dizer, para na maioria das vezes agradar.
Montei um personagem, o qual eu não aguento mais representar.
Ao longo dos meus dezesseis anos, desenvolvi uma coisa chamada burrice.
Na qual você, se importa muito com o que dizem.
E mente, para satisfazer o desejo alheio, falar o que querem ouvir.

- Pode ser assim.
- Tanto faz pra mim.
- Seja como for.

Mudo meu cabelo para agradar.
Mudo minha roupa para agradar.
Mudo o que eu quero para agradar.
Essa sou eu.
Essa é o que você vê.

Limitada.
Estou em pedaços.
Um rio doce.
Um doce rio.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

"O tempo está acabando.
  Não somos imortais
  Não temos todo o tempo do mundo."

Um dia mais próximo do fim.
Seus medos, estão guardados no compartimento
mais secreto do teu coração.
Defesa. É o que você escolheu para agora.
A maçã está ao chão, mas ela já foi mordida
não acha justo, que acabe o que começou ?
Não perdoe.
Não ame.
Não se importe.
Não cuide.
Não fique.
É o que você escolheu para agora.
Eles vão te achar.
''Together we stand, divided we fall''
A única maneira de se proteger, te entregará direto para eles.
Respire fundo agora.
O silencio pode se tornar assustador.
Ache uma maneira de voltar, a apenas ser feliz.
''All that was then, will be there still''
Você é louco ?
Eles perguntam curiosos.
Você apenas me deixou ir,
com mais bagagem na mala do que no inicio.
Fechamos os olhos e tropeçamos um no outro.
Pode ficar um tempo sem mim ?
Estou apenas esperando o trem passar.
Não fique ofegante, não se deixe cansar.
Quando fechar os olhos, ouvirá a mesma voz ecoar.

Uma lembrança e um pesadelo

Minha memoria costuma ser fraca.
Esqueço de andar com meu celular.
Esqueço o que eu ia falar.
Talvez esqueça minha idade, as vezes.
Mas algumas coisas não desgrudam da minha memoria,
mesmo que eu faça algum esforço para esquece-las.
Bem, eu tive dois momentos de felicidade na vida.
Esta noite, depois de um pesadelo, enquanto eu chorava
lembrei-me de um deles.
Foi algo meio sufocante para mim.
Em meio a tantos dias ruins e feios para uma criança da idade que eu tinha,
achei que não lembraria deste dia feliz.
Mas eu lembrara.
Era um dia em que eu estava com minha mãe, e meu pai.
Nós estávamos comendo pastel, em casa.
Minha mãe fizera o pastel e eu a ajudara a marcar os cantinhos com o garfo.
Depois de comer, fomos assistir um filme juntos, eu, minha mãe e meu pai.
Nesta ocasião ele não saiu a noite, prometendo voltar antes que eu adormecesse.
Esta noite ele ficou em casa comigo.
Nesta noite minha mãe, não me deixou com a irmã dela.
Esta noite ela ficou em casa comigo.
Eu fui feliz neste dia.
Posso esquecer meu celular, esquecer o que falo, e esquecer minha idade, as vezes.
Mas não, não me esqueço do dia em que fui feliz.
Depois desse dia, voltei a ser feliz, muitos anos depois,
quando um certo rapaz de olhos bonitos, apareceu.

Eu estou tão assustada, tão assustada.
Fique comigo esta noite ?
Apenas fique comigo.

domingo, 18 de setembro de 2011

Um pouco de aleatoriedade

Hoje eu não tenho tantas coisas a dizer.
Digo, nada especifico, estou aqui, porque é domingo
e não vai ter almoço em casa, e estou meio sozinha aqui,
já li, já ouvi músicas, já desenhei, enfim
o universo (in)finito de possibilidades se esgotou para mim.
Estava pensando que antigamente, minha família nunca ficava em casa de domingo
sempre tinha um tipo de comemoração.
Agora a quantidade de domingos que agente fica em casa
é considerável.
Isso, de ficar em casa, é legal para mim
que não gosto de sair, mas minha mãe fica irritada.
Hoje foi um desses dias irritadiços, tanto que não terá almoço.
Talvez eu me aventure na cozinha e faça alguma coisa ..
Mas sabem, não sou muita boa com esses tipos de afazeres.
Acho que é apenas falta de prática.
No fim eu posso ser boa com o que eu quiser, se eu quiser.
O problema é que costumo não querer.
Acho o fone de ouvido, desses bons mesmo, uma ótima invenção.
Quase não presto atenção nas outras coisas a minha volta.
Antes quando estava desenhando, eu tive vontade de desenhar umas águas vivas
acho elas bonitas na água, é um efeito legal de se ver.
Desenhei-as afinal.
Minha noite de sono foi tão boa.
Dormi um pouco mais sossegada, se assim posso dizer.
Não costumo me expressar como gostaria.
Acho que falei mil assuntos e vocês poderão ficar confusos.
Acreditem vocês que eu de verdade, digo, eu falando também sou assim.
Falo de assuntos diferentes ao mesmo tempo, e as vezes esqueço de terminar algum.
Estou escrevendo para passar o tempo, fazia tempo que não encarava o blog com essa finalidade.

Bom Domingo pra vocês, caso eu não volte.
Mas posso resolver voltar porque lembrei algo
que queria dizer.


sábado, 17 de setembro de 2011

Eu estou me sentindo dentro daquele quarto, e de portas fechadas.
Aquele quarto que eu nunca entrava porque tinha medo.
Eu gosto de ganhar presentes.
Gosto deles propriamente ditos, é claro.
Mas gosto mesmo é de abrir pacotes,
e gosto mais ainda de pensar que se estou ganhando um presente
é porque a pessoa em algum momento pensou em mim.

Essa semana ganhei um apontador e um desenho de camelo.
Não vieram em embrulhos, mas fiquei feliz (com os dois)
mesmo assim.

P.S.: Acho que fico meio sem rumo quando ganho alguma coisa.
Acho que sou sempre sem rumo, afinal.

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

'' Porque o medo mata tudo, a razão, o coração e até a fantasia''

Não tenha medo pequenino, tudo vai ficar bem, seus olhos vão brilhar intensamente, como caramelos.
Vou ler-te contos, antes de dormir.
Vou te mostrar novas estrelas.
Vou estar sempre, sempre aqui.
E isso nunca irá mudar.
Acho que já posso parar de pensar sobre essa droga toda, e tomar meu café.
Afinal, pensar sobre a mesma coisa por muito tempo, a torna misteriosamente
sem solução.
Vou entrar nesse jogo covarde de sentar e esperar.
Sentar, esperar e tomar meu café.
Ler algumas histórias.
Estou lendo dois livros de uma vez só,
assim posso me dar ao prazer, de pensar metade do dia
em como gosto daquela garotinha do livro 1 e a outra metade como
queria ter um dragão igual o menino do livro 2.
E com tantos mundos cheios de mistérios,
para que pensar no meu mundo ?
Sou uma garota muito inteligente e com certeza corajosa.
Não acham ?

terça-feira, 13 de setembro de 2011

E é nessa hora que não faço a minima ideia do que fazer. 

terça-feira, 6 de setembro de 2011

Bem, existem dois tipos de pessoas na minha opinião.
Os que se importam e os que não se importam.
Eu realmente me transformo quando vejo alguma coisa que valha a pena.
Eu me importo.
Sou ciente que muita gente que estava naquela sala comigo, não se importa.

Vou falar pra vocês o que me deixa completamente frustrada
Pessoas sem nada e que são felizes, ou que de alguma forma
acham uma força sobre-humana para sobreviver com DIGNIDADE.
Isso é bonito de se ver.
ISSO é algo que me serve de inspiração.

É claro que educação é importante.
Mas o que é uma pessoa educada pra você ?
Aquela que imagina ser melhor que você, quando é exatamente igual ?
Ou aquela que te recebe, conta sua triste história com um sorriso no rosto e
mostra o sentido da vida ?
Não precisaria dizer-te minha resposta.
Eu acredito sim, que botar o sorriso no rosto de alguém
valha muito a pena.
E hoje sei exatamente o tipo de pessoa que quero ser.

domingo, 4 de setembro de 2011

Pássaros

Há tantas horas da noite, já meio adormecida
lhe confessei um desejo, o de voar.
Lembrei dos pássaros e de seu dom natural.
Pensei também que nós pessoas, achamos nossa espécie
tão favorecida por ter inteligência (falando de uma maneira geral),
por poder produzir coisas.
Coitados de nós.
Coisa boa mesmo, é voar.
Espécie boa mesmo são os pássaros, borboletas e afins.
Acordo de manhã, e vou direto para o banheiro.
Depois me visto, sem estar acordada.
Vou pegar o ônibus, ainda sem acordar e quando
sento, no meu banco alto, como de costume,
vou pensando, pensando em coisas que somente
um universo sonho-realidade poderia pensar.
E cá pra nós, eu vivo toda a vida, nesse universo.
Mas o fato relevante (ou não) que quero lhes contar é que olho
os carros passando do outro lado da janela, e imagino quantas
daquelas pessoas, realmente são boas pessoas.
Quantas teriam uma boa história pra contar.
Quantas não estão tomadas pela rotina e a pressa.
Quantas são felizes.
Me pego invadindo vidas, que não conheço.
Universo sonho-realidade
Universo sonho-realidade
sonho-realidade.


Eu sei o que me faz feliz.
E sabendo disso, nada mais justo
que ficar e lutar.



sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Depois de tantas coisas,
tantos encontros e desencontros.
Espera-se que apenas se siga em paz.
Como a simplicidade de um chá da tarde.


A última nota ressonante

Eu que costumo ser tão apegada as coisas, apaguei vários dos mil textos deste blog.
Bem, isso se deve ao fato de que, para se começar do começo, é sempre necessário jogar
algumas coisas no lixo afinal.
E também tem o fato de que muito desse blog se deve a tempos, que não existem mais.
Tempos que devem constar, quando/se necessário apenas na minha (vaga) memória.
Não poderiam entender nem que eu tentasse explicar da maneira mais detalhada como eu mudei do inicio desde humilde blog para cá.
Tantas coisas. Tantas, que não se pode contar.
Mas não tomem como último capitulo de novela.
Continuarei com este blog, porque ele me faz bem.
Apenas está mais limpo, sem tantas coisas.
E realmente espero conseguir fazer o que fiz com este blog, com a minha mente.
limpa-la, pra então começar.
Do zero.