sexta-feira, 24 de janeiro de 2014

Qualquer coisa entre ser boa e ser má

As pessoas que moram comigo sempre dizem que eu sou dificil de lidar. Meus amigos provavelmente me rotulam de temperamental, ou algo do tipo, um inclusive me vê de uma forma que eu espero que ninguém mais veja. Tive dois namorados e os dois não me aguentaram, quero dizer, não aguentaram minhas oscilações de humor, traumas, inconstância no geral e mentiras.

Eu sou tudo isso. Sou mesmo.
Mas tenho minhas coisas boas, todos tem. E as minhas coisas boas são suficientes pra receber ligações de amigos quando preciso. São suficientes para ter o amor e compreensão (sempre que possível) da minha família, e são suficientes pra me manter na memória de quem eu já amei.

Não se preocupe se acham que você é uma garota má, e não ache que você é, só pelo que dizem.
Não sei, mas eu acredito nas coisas boas.

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

"Qual o meu problema?
É simplesmente óbvio que tudo não passa de ilusão, não existem sinais nenhum, não existe nada. Eu deveria realmente fugir, mas não sei se consigo sobreviver sem isso."

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Hoje vou precisar de música pra dormir.
Algo dentro de mim não está funcionando agora a noite, estou agitada e angustiada.
Espero acordar bem para poder concluir meus afazeres e não pensar em qualquer coisa que seja que me faça detestar-me.
Boa madrugada.



quinta-feira, 16 de janeiro de 2014

Nuvens não são algodões no céu

Perdemos um pouco da humanidade cada vez que passamos por outros semelhantes em situações absurdas e os ignoramos.
Cada vez que passamos reto pelo homem dormindo no chão do estacionamento do mercado, somos menos humanos.
Cada vez que vemos crianças trabalhando como pessoas grandes e achamos isso normal, somos menos humanos.
Não ache que coisas absurdas são triviais. Porque não são.


quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Nota Ressonante

Talvez devêssemos reparar nosso erro.
Acho que começamos mal querido.
Vinho. Jantar. Dança.
Não espero mais do que uma noite para você notar como eu te fiz falta.
Talvez eu pare de te comer com os olhos se você me disser alguma coisa gentil.
Entre brigas e danças.
Não me olhe assim, eu não tenho força para te levar para casa, caso você não queira.
Meu vestido vermelho não cumpre o papel que eu queria, ele não me faz parecer forte e atraente, apenas ingênua e apaixonada.
Esqueça toda a confusão, nós somos pouco práticos se não escolhemos em que pensar.
Venha dançar aquela música que eu achei tão bonita, ela me faz pensar em você e também me deixa inebriada.
O que eles vão pensar quando souberem sobre nós?
fodam-se eles, temos a música ao nosso lado.
Meu corpo sempre se aquece quando você chega perto.
Venha, o tempo está acabando, ele sempre acaba.


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Dancing around the lies we tell





Já me acostumei com o fato das pessoas raramente dizerem o que sentem de forma sincera.
Quando as pessoas choram por dentro, elas sorriem.
Quando as pessoas amam, elas fingem que não.
Penso que elas querem estar todo o tempo controladas. E no controle.

"Tenho que me controlar não posso mostrar o quanto estou magoada."
"Desse jeito ele vai perceber o quanto o amo"
"Não chore perto de ninguém, junte as migalhas e se mostre forte"


Realmente não sei onde todo esse controle vai nos levar. Parece que quanto mais próximo de máquinas, mais satisfeitos estamos. Pois saibam vocês pessoas controladas, que tudo isso é o que nos faz humanos, e por mais clichê, essa é a chave. Sentir.
Mostre seus sentimentos uma vez na vida, pode não ser o habitual ou até mesmo o mais digno, mas sempre fiquei aliviada em dizer o que eu sentia, mesmo que me sentisse uma tola logo após.

Sentir é a chave, vamos parar de colocar o tempo todo uma máscara que escolhemos na prateleira do controle. Vamos sentir, falar e ver o que dá á partir disso.