segunda-feira, 28 de abril de 2014

O cinza me fez chorar.

Põe um copo de vinho na mesa, que hoje eu vou passar a noite chorando por aquela garota de cabelos amarelos.
Nos filmes as meninas adormeciam junto a um grande pote de sorvete, mas baby, eu realmente não vou aguentar sem um pouco de álcool.
As coisas se esvaem como uma pequena poeira no ar. Mas eu queria um abraço agora. Tenho um trabalho pra fazer, mas as palavras simplesmente não saem naquela folha digital. E eu queria meus amigos em volta de mim, todos eles.
Estou em uma grande confusão, onde eu não consigo me definir, e não me sinto confortável pra conversar sobre isso, desculpa mas eu não me sinto, os meus desejos você não entenderia.
Não conversei com a minha mãe ontem, nem antes de ontem, não sei como foram seus dias, nem que roupa ela estava vestida, nem que música tocou no rádio.
Procurei ver mais filmes do que eu posso em um dia, falar com mais amigos do que eu tenho, mais um sorriso antes de dizer tchau.
As coisas se esvaem como uma poeira no ar.
Não posso ser alguém em quem se espelhar sabe?! não me candidatei a isso, não sei minhas preferências, só sei que me chamo Melisa e não Melissa.
Muitos dias (mais do que consigo especificar) entro em uma crise particular. Quero mais.
Mais (+)
+ músicas
+ sabores
+ cores
+ do que eu consigo pegar

Tem aquele garoto que eu gostaria de chamar pra sair, embora não acho que sejamos exatamente compatíveis, mas acontece que vê-lo e não fitá-lo é IMPOSSÍVEL. Passou um feriado e vai passar mas um, e isso não vai acontecer, porque eu não sou o tipo de pessoa que tem cartas em baixo da manga. Tem só um relógio que eu ainda não uso para ver as horas.

Não queria que você fosse a poeira a se esvair no ar.

Não é contíguo.
Não é adjacente.
Não é nada do que parece.
Nem ao menos faz sentido.


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