sexta-feira, 3 de julho de 2015

Saudade

Se eu tivesse coragem de fazer uma tatuagem como o maior ato espontâneo que eu poderia decidir ter, escreveria na costela a palavra saudade. Bom, não é que eu tenha saudade de nenhuma coisa em específico e sim de muitas coisas de maneira geral. Sempre achei muito poético o fato da palavra saudade não ganhar a mesma semântica em outros idiomas (pelo menos não no seu exato significado).
No meu coração faço coletânea de saudades, algumas recentes como o fim de tarde do domingo que passei lendo livro na cama da minha mãe com raios de sol tilintando no meu rosto, ou outras mais distantes como o gosto de leite em pó misturado com café que eu comia quando era criança.
Saudade é amor que marcou presença, o momento silencioso que tudo fez sentido e que você será capaz de sentir de novo toda vez que acessar a memória.
E é exatamente por poder reviver isso apenas de maneira mental, que a saudade também trás consigo ares de melancolia e então é necessário sabedoria para entender a momentaneidade da vida e ter uma saudade bem sentida.




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