quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Alicerces

Olhe para nós, crianças que não acreditam no amor.
Crianças, machucadas e com medo.
Olhe para nós, procurando conhecer as pessoas
quando não nos conhecemos.
Olhe para nós, punhos cerrados e palavrões na boca
gritando, xingando nossos irmãos.
Olhe para nós, pessoas magoadas, que são capazes de não sair mais da cama
suplicando por paz.
Olhe para nós no circulo fechado da vida.
Olhe para o que nos transformamos.
Olhe para o que gostaria de ser.
Olhe para tudo.
Olhe para mim, uma menina que gostaria de poder voltar.

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